A Teoria dos quatro humores constituiu o principal corpo de
explicação racional da saúde e da doença entre o século IV a.C. e o século
XVII.
Também conhecida por teoria humoral hipocrática ou galénica,
segue as teorias dominantes na escola de Kos, segundo as quais a vida seria
mantida pelo equilíbrio entre quatro humores: sangue, fleuma, bílis amarela e
bílis negra, procedentes, respectivamente, do coração, sistema respiratório,
fígado e baço. Cada um destes humores teria diferentes qualidades: o sangue
seria quente e úmido; a fleuma, fria e úmida; a bílis amarela, quente e seca; e
a bílis negra, fria e seca. Segundo o predomínio natural de um destes humores
na constituição dos indivíduos, teríamos os diferentes tipos fisiológicos: o
popular sanguíneo, o sereno fleumático, o forte colérico e o perfeito
melancólico.
As doenças se deveriam a um desequilíbrio entre os humores,
cuja causa principal seria as alterações devidas aos alimentos, os quais, ao
ser assimilados pelo organismo, dariam origem aos quatro humores ou como
podemos dizer Teoria Humoral.
Entre os alimentos, Hipócrates incluía a água e o ar. A
febre seria uma reação do corpo para coser os humores em excesso. O papel da
terapêutica seria ajudar a physis a seguir os seus mecanismos normais, ajudando
a expulsar o humor em excesso ou contrariando as suas qualidades.
Fonte: Wikipedia
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