Nesta Quinta-feira, dia 25 de Janeiro de 2018, a cidade de São Paulo, capital do Estado de São Paulo, Brasil , fará 464 anos de sua fundação. Para comemorar desenhei o Pátio do Colégio!
O Pátio do Colégio é um sítio arqueológico, onde foi
levantada a primeira construção da atual cidade de São Paulo, quando o padre
Manuel da Nóbrega e o então noviço José de Anchieta, e outros padres jesuítas a
pedido de Portugal e da Companhia de Jesus, estabeleceram um núcleo para fins
de catequização de indígenas no Planalto.
É uma obra apostólica pertencente a Companhia de Jesus.
Composto pelo Museu Anchieta, Auditório Manoel da Nóbrega, Galeria Tenerife,
praça Ilhas Canárias (Café do Pátio), Igreja Beato José de Anchieta (abriga o
fêmur de José de Anchieta), a Cripta Tibiriçá e a Biblioteca.
O Pátio do Colégio é o marco inicial no nascimento da cidade
de São Paulo. O local, no alto de uma colina entre os rios Tamanduateí e
Anhangabaú, foi o escolhido para iniciar a catequização dos indígenas.
Em 25 de janeiro de 1554, foi realizada, diante da cabana
coberta de folhas de palmeira de cerca de noventa metros quadrados - ou, como
descrita por Anchieta, de dez por catorze passos craveiros (passo craveiro era
uma medida linear portuguesa) - a missa que oficializou o nascimento do colégio
jesuíta. Este conhecido como Real Colégio de São Paulo de Piratininga.
Em 1556, o padre Afonso Brás, precursor da arquitetura
brasileira, foi o responsável pela construção em taipa de pilão de um colégio e
igreja anexa. Brigas entre os colonos e os religiosos que defendiam os
indígenas, culminaram na expulsão dos jesuítas do local em 1640, para onde só
retornariam treze anos mais tarde. Na segunda metade do século XVII, foi
erigida a terceira edificação, de taipa de pilão e pedra.
O Pátio do Colégio foi sede do governo paulista entre os
anos de 1765 e 1912, após a apropriação do local pelo Estado, servindo como
palácio dos Governadores, devido à expulsão dos jesuítas de terras portuguesas,
determinada pelo marquês de Pombal em 1759. Com a mudança, o Pátio do colégio
recebeu o nome de Largo do Palácio, comportando assim o centro cívico e
cultural da cidade.
Em 1770, passou a abrigar a sessão inaugural da Academia
Paulista de Letras, a chamada “Academia dos Felizes”. Nos arredores foram
constituídos a Casa de Ópera, a Casa de Fundição, as feiras da Rua do Carmo, o
conjunto de habitações do Solar da Marquesa e o comércio da Ladeira do Palácio.
O antigo casarão colonial foi completamente descaracterizado
por profundas reformas durante todo esse período, sobretudo no último quartel
do século XIX. Algumas tiveram como objetivo adaptar o Palácio do Governo às
repartições provenientes do desenvolvimento dos serviços públicos. Em 1881,
Florêncio de Abreu, ao assumir a presidência da província, realizou
transformações radicais no palácio. Remodelou-se totalmente a fachada
principal; e sua ala perpendicular, local onde funcionou a primeira sede do
Correio Geral de São Paulo, foi derrubada.
Em 1896, o palácio dos Governadores foi parcialmente
demolido e modificado, e em 1953, foi completamente demolido. A edificação
atual, que tem inspiração na construção original seiscentista, foi construída
entre 1954 e 1979. Nela, há fragmentos de uma parede de 1585, remanescente do
antigo colégio dos jesuítas. Abriga o Museu Anchieta, que reúne um acervo de
aproximadamente 700 objetos, expostos em seis salas.
Fonte Wikipedia
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