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07 fevereiro, 2018

Thysanura ( traças-dos-livros)



Os tisanuros (Thysanura) são uma ordem de artrópodes pertencentes à classe Insecta. São insetos popularmente conhecidos como traça-de-livros (no Brasil e em Portugal) ou lepisma, bicho de prata ou peixinho de prata (em Portugal). Possui aproximadamente 370 espécies.
São insetos ápteros esbranquiçados, geralmente alongados e achatados e de tamanho pequeno a moderado, medindo no máximo 7 cm. Seu nome é derivado do grego thysanus = cerdas ou franja + ura = cauda. Possuem peças bucais do tipo mastigadoras, cada uma com dois pontos de articulação com a cabeça. Apresentam olhos compostos pequenos e muito separados ou ausentes; podem ou não apresentar ocelos. As antenas são longas e filiformes.

O corpo coberto é por escamas e cerdas. Possuem 3 apêndices de mesmo tamanho saindo do abdome (dois cercos e um apêndice caudal mediano). O abdome possui 4 segmentos, com vesículas eversíveis para a absorção de água. O tarso possui de 3 a 5 segmentos.

A reprodução dos Thysanura é assexuada e o desenvolvimento ametabólico (sem metamorfose). Vivem em locais úmidos e alimentam-se de matéria orgânica vegetal; algumas espécies vivem junto a livros e papéis, alimentando-se destes, além de roupas, cortinas, sedas e tudo mais que contenha celulose.

Atualmente existem poucos produtos no mercado para se combater infestações de traças. A maioria deles é a base de alfazema e/ou naftalina.

Fonte: Wikipedia

01 fevereiro, 2018

Mantícora (Manticore)



Manticora ou Manticore é uma criatura mitológica, semelhante às quimeras, com cabeça de homem, três afiadas fileiras de dentes de tubarão e com voz trovejante - e corpo de leão (geralmente, com pelo ruivo), olhos de cores diferentes e cauda de escorpião ou de dragão com a qual pode disparar espinhos venenosos, que matam qualquer ser, exceto o elefante. Em algumas descrições, aparece com asas de dragão ou morcego, variando as descrições, no que diz respeito às suas dimensões: pode ter desde o tamanho de um leão até o tamanho de um cavalo.
Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago; o termo que a identifica tem também origem na língua persa: de martiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora. A figura passou a ser referida na Europa através dos relatos de Ctésias de Cnido, um médico grego da corte do Rei Artaxerxes II, no século IV a.C., nas suas notas sobre a Índia ("Indika"). Esta obra, muito utilizada pelos escritores gregos de História Natural, não sobreviveu até a atualidade. Plínio, o Velho incluiu-a na sua História Natural. Mais tarde, o escritor grego Flávio Filóstrato mencionou-a em sua obra Vida de Apolônio de Tiana (livro III, capitulo XLV). existentes, com uma pele que repele quase todos os feitiços conhecidos. Segundo algumas lendas, as manticoras surgiram quando um rei foi amaldiçoado e se transformou em manticora. Aparentemente estas criaturas foram inspiradas em tigres.

Até hoje, muitas histórias de pessoas desaparecidas na Índia são ligadas às Manticoras. Hoje sabemos que, na verdade, os responsáveis pelos desaparecimentos eram os tigres. A manticora é famosa por cantarolar baixinho enquanto come sua presa a fim de distraí-la e/ou amedrontá-la.
Fonte: Wikipedia