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22 novembro, 2018

Monstros anos 90 e Versão atual

Atualização de outro desenho que fiz nos anos 90. Acho que foi na 5º Série também! O desenho estava na página de separação de matérias do caderno. Neste caso me inspirei nos monstros gigantes japoneses (Godzilla, Ultraman etc). Colorizei com as mesmas cores que o desenho original (na época pintei com canetas de grifar texto - O que eu tinha em mãos).

  Versão original (anos 90)
 Versão atual (2018) sem cores
Versão atualizada colorizada emulando as cores do desenho original anos 90!

20 novembro, 2018

O Ouróboro


Ouroboros (ou oroboro ou ainda uróboro) é um conceito representado pelo símbolo de uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda. O nome vem do grego antigo: οὐρά (oura) significa "cauda" e βόρος (boros), que significa "devora". Assim, a palavra designa "aquele que devora a própria cauda".

Segundo o Dictionnaire des symboles  o ouroboros simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, auto fecundação e, em consequência, eterno retorno.

Albert Pike, em seu livro, Morals and Dogma [p. 496], explica: "A serpente, enrolada em um ovo, era um símbolo comum para os egípcios, os druidas e os indianos. É uma referência à criação do universo".

Para o gnosticismo hiperbóreo "as serpentes, representadas no caduceu de Mercúrio (entrelaçadas em um bastão) e no OUROBOROS (devorando a própria cauda), simbolizam a alma elevada, extasiada no nirvana, luminosamente entelequiada".

A forma circular do símbolo permite ainda a interpretação de que a serpente figura o mundo infernal, enquanto o mundo celeste é simbolizado pelo círculo.

Noutra interpretação, menos maniqueísta, a serpente rompe uma evolução linear, ao morder a cauda, marcando uma mudança, pelo que parece emergir num outro nível de existência, simbolizado pelo círculo.

Para alguns autores, a imagem da serpente mordendo a cauda, fechando-se sobre o próprio ciclo, evoca a roda da existência. A roda da existência é um símbolo solar, na maior parte das tradições. Ao contrário do círculo, a roda tem certa valência de imperfeição, reportando-se ao mundo do futuro, da criação contínua, da contingência, do perecível.

O Ouroboros costuma ser representado pelo círculo. O que parece indicar, além do perpétuo retorno, a espiral da evolução, a dança sagrada de morte e reconstrução.

Pode-se referir que o ouroboros, ou símbolos semelhantes, constam de obras alquímicas, nas quais significa “alimenta este fogo com fogo, até que se extinga e obterás a coisa mais estável que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge esta imagem”. Isto, após uma fase em que pela separação se divide o um em dois, que contém em si mesmo o três e o quatro, “... é um fogo que consome tudo, que abre e fecha todas as coisas”.

Registre-se ainda, na tentativa de avançar pistas para a raiz etimológica da palavra “ouroboros”, que em copta “ouro” significa “rei” e em hebraico “ob” significa “serpente”.

Se o segundo símbolo constante da nossa imagem for uma alcachofra, diga-se que esta é tida por alguns  o análogo vegetal da fénix, pois após ser submetida ao calor a sua flor perde o colorido e fica totalmente branca, posto o que renasce.

Geralmente, nos livros antigos, o símbolo vem acompanhado da expressão "Hen to pan" (o um, o todo). Remete-se assim, mais uma vez, ao tema da ressurreição, que pode simbolizar o “novo” nascimento do iniciado.

Em relação a certos ensinamentos do budismo tibetano (como dzogchen e mahamudra), pode-se esboçar uma maneira específica para vivenciar (em estado meditativo) este ato de "morder a própria cauda". Por exemplo, ao perceber-se num estado mental atípico (além das formas habituais) procurar olhar a si mesmo. O Ouroboros é a representação gráfica de uma serpente ou um dragão, em forma circular, engolindo a própria cauda. Este símbolo é encontrado na antiga literatura esotérica (alguma vezes, associado à fraseHen to pan – O Todo ou O um) e em diversas tradições ocultistas e escolas iniciáticas em forma de amuleto.

A origem etimológica do termo Ouroboros está, supostamente, na linguagem copta e no idioma hebreu, na qual ouro, em copta, significa Rei, e ob em hebreu, significa serpente. Mas, precisar sua origem e significado primitivo, torna-se uma tarefa praticamente impossível. Mesmo que de certa forma estejam interligados mas, paralelamente, trazem interpretações distintas.

Os primeiros registros deste arquétipo foram encontrados entre os egípcios, chineses e povos do norte europeu (associado a serpente folclórica Jörmungandr) há mais de 3000 anos. Na civilização egípcia, é uma representação da ressurreição da divindade egípcia Rá, sob a forma do Sol. Também é encontrado entre os fenícios e gregos.
Símbolos e Signos

Entre tantos símbolos relacionados, o Ouroboros é um dos que apresentam maior hipótese de significados. Isto porque há outras representações iconográficas contidas e associadas ao próprio Ouroboros.

A serpente, que nos textos canônicos está associada às aspectos maléficos, como no livro Gênesis 3:13, (Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A Serpente enganou-me, e eu comi.), na maior parte das culturas pré-cristãs, é um símbolo de sabedoria. Partindo do princípio que o Ouroboros é um símbolo pré-cristão, pode-se supor que este conceito de sabedoria é predominante.

Mas, pode-se também interpretar que o ato de engolir a si mesma, é uma interrupção do ciclo humano em uma busca evolutiva do espírito noutros planos. Por outro lado, pode significar a auto-destruição através do ato de consumir a própria carne e até mesmo a auto-fecundação. Ainda, o fato de encontrar-se na forma circular é um arquétipo representativo de movimentos ininterruptos e pode representar também o Universo. Além da interpretação de que a serpente atua nas esferas inferiores (Inferno), enquanto o círculo representa o Reino Divino. Em outras situações, o animal tem duas cores distintas. Neste caso, provavelmente, uma referência a Yin e Yang, ou pólos masculino e feminino, dia e noite, bem e mal, e outros paradoxos da natureza.

Sob uma perspectiva alquímica, o Ouroboros é representado na figura de dois animais míticos engolindo um a cauda do outro; não sendo, neste caso, necessariamente, uma serpente. Segundo o Uractes Chymisches Werk (Leipzig – 1760), "alimenta este fogo com fogo, até que se extinga e obterás a coisa mais estável que penetras todas as coisas, e um verme devorou o outro, e emerge esta imagem". Esta descrição alquímica é uma alusão ao processo de separação do material em dois elementos distintos.

Porém, de uma forma mais ampla, o Ouroboros é uma representação dos ciclos reencarnatórios da alma humana. Ainda, segundo o Dictionnaire des Symboles, simboliza o "ciclo da evolução fechado sobre si mesmo. O símbolo contém as idéias de movimento, continuidade, autofecundação e, em conseqüência, o eterno retorno". Na obra Magic Symbols de Frederick Goodman é citado "serpente... [seja] o símbolo da sabedoria dos verdadeiros filósofos" e "O Tempo, do qual apenas a sabedoria brota".

Atualmente, o Ouroboros é comumente encontrado em amuletos esotéricos, na simbologia maçônica e na teosofia. Ainda, é muito comum encontrá-lo em monumentos funerários, fazendo alusão, mais uma vez, aos ciclos da vida.
Fonte: Wikipedia

11 novembro, 2018

O Punhal (arma branca)


Designa-se arma branca um objeto que possa ser utilizado agressivamente, para defesa ou ataque, mas cuja utilização normal é outra, geralmente para trabalho. Machados, facas e martelos são armas brancas; já outras armas como pistolas e rifles, por exemplo, não se incluem nessa categoria, pois são armas de fogo e a sua finalidade primária é ferir um oponente.

Noutra definição, arma branca é todo objeto criado para ferir alguém. Independentemente de levar a morte ou não. Exs.: espada; soco inglês; chuço; punhal; nunchaco; etc. Nesta definição, objetos como faca, facão, foice, tesoura, etc., não são armas brancas em virtude de seu fim não ser ferir a alguém, mas funções diversas, como cortar carnes, legumes, madeira, panos, etc. Agora, se estes objetos forem utilizados para ferir a alguém, serão chamados de "instrumentos do/de crime".

Fonte: Wikipedia

07 novembro, 2018

O Tolo - Bobo da Corte (Versões 2007 e 2018)





Bobo da corte, bufão, bufo é o nome pelo qual era chamado o "funcionário" da monarquia encarregado de entreter o rei e rainha e fazê-los rir. Muitas vezes eram as únicas pessoas que podiam criticar o rei sem correr riscos, uma vez que sua função era fazê-lo rir, assim como os palhaços fazem nos dias atuais.
Os bobos da corte iniciais eram populares no Egito Antigo e entretinham os faraós egípcios. Os antigos romanos tinham uma tradição de bobos profissionais, chamados balatros. Eles eram pagos por seus gracejos, e as mesas dos ricos geralmente eram abertas a eles por causa da diversão que eles proporcionavam. Bobos da corte também eram populares entre os astecas entre os séculos XIV e XVI.
Fonte Wikipedia