Total de visitantes

28 abril, 2019

Desenhos inacabados

Estou com alguns desenhos inacabados.... O desenho da fauna marinha eu acabei algumas semanas atrás (em breve irei postar)... Enquanto isso fiquem com alguns exemplos







19 abril, 2019

A Moda da Barbearia (Skeletor com barba)


Barbeiro-cirurgião era uma das profissões mais comuns na área médica durante a Idade Média, que eram geralmente incumbidos do tratamento de soldados durante ou após batalhas. Nesta época, cirurgias em geral não eram realizadas por médicos, mas por barbeiros, que também faziam pequenas cirurgias nos ferimentos dos camponeses e sangrias.

Comumente, os barbeiros-cirurgiões fixavam residência próxima a castelos, onde também forneciam serviços para os abastados.
O reconhecimento formal das habilidades do barbeiro-cirurgião (na Inglaterra, pelo menos) data de 1540, quando a Sociedade dos Cirurgiões se fundiu à Companhia dos Barbeiros para formar a Companhia dos Barbeiros-Cirurgiões. Note-se que, à época, tais profissionais não eram reconhecidos como médicos. Assim, sob pressão crescente da classe médica, em 1745 os cirurgiões se separaram dos barbeiros para formar a Companhia dos Cirurgiões. Em 1800, por intermédio de um Decreto Real, foi criada a Escola Real de Cirurgiões da Inglaterra.

O último vestígio da tradição de barbeiros-cirurgiões com atuação médica é, provavelmente, o tradicional cilindro de barbeiro, que sinalizava o local de atuação desses profissionais. As cores do cilindro, costumeiramente em listras de branco e vermelho, representam respectivamente os curativos e o sangue próprios da profissão.
No Brasil dos séculos XVI e XVII os barbeiros-cirurgiões, eram portugueses e espanhóis, cristãos-novos e meio-cristãos-novos que praticavam pequenas cirurgias, além de sangrar, sarjar, lancetar, aplicar bichas e ventosas e arrancar dentes, além de cortar o cabelo e a barba. Negros e mestiços também começaram a atuar a partir da metade do século XVII e enquanto os barbeiros escravos trabalhavam para os seus senhores, os livres amealhavam para sí mesmo os rendimentos de suas atividades e muitas vezes mantinham em treinamento escravos. Dentre seus instrumentos constavam navalha, pente, tesoura, lanceta, ventosa, sabão, pedra de amolar, bacia de cobre, escalpelo, boticão, escarificador, turquês e sanguessuga (Hirudo medicinalis). Os mais humildes praticavam suas atividades na própria rua, enquanto os mais preparados tinham suas lojas nas ruas principais. As atividades dos barbeiros-cirurgiões, no Brasil, perdurou até o século XIX.[2]

Em Portugal, na segunda metade do século XX ainda havia barbeiros cirurgiões nas aldeias, que além de apararem cabelo e barba também extraíam dentes e tratavam abcessos.
Fonte: Wikipedia

12 abril, 2019

O Homem e o "Bacalhau"



O homem do frasco (e do bacalhau)

O homem se inclina para a frente, olha de baixo da aba do chapéu, as pernas apoiadas sob o peso de sua carga. Uma corda grossa, enrolada na cintura, nos ombros e nas mãos, protege a carga nas costas - um enorme peixe com a boca escancarada e olhos amarelos vítreos, o rabo varrendo o chão. Um bacalhau comum, o Gadus morhua é reconhecível pelas manchas marrons e âmbar em seu corpo, a faixa de luz ao lado e as três barbatanas dorsais. O homem tem poucas características de identificação, mas as palavras "SCOTT'S EMULSION" (No Brasil é conhecido como “Óleo de Fígado de Bacalhau Scott”) aparecem ao longo da bainha de sua jaqueta.

Em 1900, "o homem com o peixe" era famoso. Sua imagem estava gravada e gravada em inúmeras caixas e garrafas de uma preparação de óleo de fígado de bacalhau; impresso em cores em cartões comerciais, folhetos e cartazes distribuídos ao redor do mundo; e em um exemplo pintou várias histórias no alto de um prédio na parte baixa de Manhattan. O homem com o peixe perdura hoje, um testemunho da persistência de uma antiga tradição, mesmo que o interesse científico e comercial pelo óleo de fígado de bacalhau tenha aumentado e diminuído.
Fiz minha versão homenagem ao icônico desenho colocando meu “mascote” (ou alter ego) segurando um peixe monstruoso.

Um dos mais antigos medicamentos vendidos no mundo, a Emulsão de Scott começou sua história em 1830, em um pequeno laboratório aberto por John Smith. Mais tarde, foi incorporado pela empresa de Mahlon Kline, em 1875, transformando-se no maior atacadista de farmácias da Filadélfia, nos Estados Unidos. Posteriormente veio a se transformar na Smithkline Beecham.

A Emulsão Scott é um tradicional medicamento à base de óleo de fígado de bacalhau, notável pelo sabor acentuado que muitos consideram desagradável e também pelos altos teores de vitaminas A e vitamina D.

A Emulsão Scott é preparado emulsionado com óleo de fígado de bacalhau, que proporciona rápida e completa assimilação de vitaminas para a prevenção e tratamento das doenças resultantes de deficiências das vitaminas A e vitamina D. Emulsão Scott é facilmente assimilável, mesmo pelos organismos mais delicados.

A Emulsão Scott é encontrada nas farmácias, drogarias e lojas em geral em três sabores, Laranja, Morango e Sabor Regular.
Fonte: wikipedia & www.sciencehistory.org

05 abril, 2019

Dragão que descança

fiz este desenho algum tempo atrás.. lembra-me aquele lema do Harry Potter:

Draco dormiens nuquam titillandus

 

 

01 abril, 2019

"Notgeld do Bairro da Lapa" - São Paulo - SP


Este meu desenho foi inspirado em uma notgeld emitida na cidade alemã de Wetzlar, Ela é uma cidade da Alemanha, antigamente uma cidade imperial, capital do distrito de Lahn-Dill, no estado de Hessen. Fiz uma versão semelhante homenageando o Bairro paulistano da Lapa. Nas substituições da cédula original, troquei o nome da moeda por “Reais” em alemão e desenhei o ponto de ônibus mais antigo em uso em São Paulo (que fica na Lapa). Outro desenho foi o Mercado Municipal da Lapa. Os desenhos das indústrias permanecem semelhantes a da nota original porque o tipo de indústria era semelhante as duas cidades alemã e brasileira.
Notgeld foi uma peculiar saída encontrada para a falta de dinheiro corrente que existiu principalmente nos países germânicos na Europa central (Alemanha e Áustria), durante e logo após a Primeira Grande Guerra, ficando conhecida na sua abrangência pelo nome em alemão Notgeld ou dinheiro de emergência.
Em 1914 a Europa estava abalada pelo início da guerra, nações inteiras jogaram suas economias nela. O meio circulante mais comum baseava-se em moedas metálicas, metal valioso em uma época em que as guerras eram disputadas com canhões e baionetas; Com a falta de recursos minerais, muitos países da Europa central começaram a retirar moedas de circulação para serem utilizadas na indústria bélica. A escassez de moedas havia de ser compensada.
A emissão de papel-moeda com valores menores era a resposta, porém o grande problema era a dificuldade de centralizar-se a emissão, especialmente pelo volume de cédulas que haveriam de ser emitidas. A concessão do direito de emissão a municipalidades, institutos creditícios, governos locais (estados e municípios) e empresas, para que estes emitissem e colocassem cédulas em circulação, foi a saída viável. Surge então a expressão Notgeld, o dinheiro de emergência, pela sua forma de reduzida de apresentação, prazo de validade, restrição geográfica de circulação e, inicialmente, valor reduzido. A apresentação das cédulas era simples e comum, visando apenas suprir a demanda, porém com o prolongamento do uso e as possibilidades de difusão e propagação cultural, as cédulas tornaram-se mais elaboradas em padrões, formas e materiais. A divulgação de histórias e acontecimentos locais, arquitetura e paisagens, mitos e lendas, produtos e pessoas tornou-se comum, por causa de sua grande circulação e podendo ainda conter todo um contexto sócio-cultural local, que normalmente não é possível em material de circulação nacional. A quantidade de cédulas emitidas chegou a volumes enormes. Entre 1914 e 1923 o Notgeld esteve presente na Alemanha e Áustria, os maiores utilizadores deste recurso e em países com economias satélites, como a Hungria e a Polônia, que também se aproveitaram deste meio para suprir suas necessidades, porém em escala muito menor. Liechtenstein deve as únicas três cédulas que emitiu aos Notgelder, pois era totalmente dependente da economia Austríaca até então.
Com o fim da desordem deixada pela guerra e das agitações sociais a Europa central começa a reerguer sua economia. O resgate definitivo do Notgeld foi determinado ainda em 1923 e sua quitação estava concluída dentro de um ano. Notgelder das localidades e instituições de toda a Alemanha, Áustria e países vizinhos, cédulas de emergência antigas, como os vales de controle de abastecimento e papel-moeda de territórios em conflito ficaram, deixando suas expressões destes momentos difíceis e toda a sua cultura acumulada.
Fonte: wikipedia