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12 janeiro, 2020

Constelação da Lira (Lyra) - colorizado


A Lyra é uma constelação sempre maravilhosa e nos trazendo seu encantamento, seja através a observação a olho nú, ou através binóculos e telescópios.A Lyra, enquanto um instrumento musical, pode sempre estar nos apresentando apenas um dos instrumentos de sua grande orquestra….; ou pode sempre estar nos apresentando alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra;. e ainda o maestro apontando seu super telescópio para poder amealhar outros demais instrumentos/objetos celestes que aguardam serem revelados ao público sempre disposto a aplaudir a doce musicalidade advinda dessa belíssima constelação dos céus estrelados do Norte. O simples e singular instrumento musical da Lyra acontece quando a observamos a olho nu e nos deixamos encantar pela delicada música realizada através de suas cordas tremulantes sendo dedilhadas pelo mito de Orpheu. Alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra acontece quando a observamos através simpáticos telescópios, de menor ou de maior potência.  Surgem objetos celestes admiráveis, fundamentalmente entra em cena a belíssima e sempre tão buscada e observada Nebulosa do Anel.
A sua origem é muito antiga, estando igualmente presente na cultura grega, que nela via a representação do instrumento musical inventado pelo deus Hermes, a partir da carapaça de uma tartaruga. A Lira era tocada de forma sublime por Orfeu, uma das figuras mitológicas que participaram na viagem de Jasão, com os Argonautas, em busca do Velo Dourado. Segundo a lenda, Orfeu ficara irremediavelmente apaixonado pela sua falecida esposa, Eurídice, negando-se a dar atenção a outras mulheres - situação delicada, pois quando tocava a Lira qualquer mulher que o ouvisse se enamorava perdidamente pelo músico. Desceu então ao mundo dos mortos para resgatar Eurídice e conseguiu um acordo nesse sentido, mas Orfeu não poderia olhar para trás, enquanto o espírito da esposa o seguisse para fora do reino das almas. Prestes a conseguir recuperá-la, o músico não resiste e olha para trás, junto à entrada para o mundo dos vivos, apenas para vislumbrar o espírito de Eurídice a cair de volta para o abismo.
Frustradas pela falta de atenção por parte de Orfeu para com elas, algumas mulheres matam-no e atiram a Lira ao rio. Numa versão diferente, conta-se que teria sido Dionísio que, tomado de inveja por Orfeu dedicar as suas músicas a Apolo, enviou os seus seguidores para assassinarem o músico.
Zeus ordena então a um abutre que recolha a Lira e a coloque no céu, em memória da arte de Orfeu. É por esta razão que algumas ilustrações da constelação mostram a Lira envolta na figura de uma ave ( um abutre, águia ( de Zeus ) ou corvo ( de Apolo - ver próximo parágrafo) ).
Uma variante do mito conta que a Lira teria sido arremessada pelo angustiado Orfeu, após a tentativa falhada de resgatar Eurídice, e recolhida pelo corvo de Apolo, que resolve colocá-la no céu devido ao encanto que sentira ao ouvir as melodias que nela haviam sido tocadas em sua honra.

Fonte: Astronomia para Amadores

02 dezembro, 2019

Constelação da Lira/ Harpa (Lyra)


A Lyra é uma constelação sempre maravilhosa e nos trazendo seu encantamento, seja através a observação a olho nú, ou através binóculos e telescópios.A Lyra, enquanto um instrumento musical, pode sempre estar nos apresentando apenas um dos instrumentos de sua grande orquestra….; ou pode sempre estar nos apresentando alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra;. e ainda o maestro apontando seu super telescópio para poder amealhar outros demais instrumentos/objetos celestes que aguardam serem revelados ao público sempre disposto a aplaudir a doce musicalidade advinda dessa belíssima constelação dos céus estrelados do Norte. O simples e singular instrumento musical da Lyra acontece quando a observamos a olho nu e nos deixamos encantar pela delicada música realizada através de suas cordas tremulantes sendo dedilhadas pelo mito de Orpheu. Alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra acontece quando a observamos através simpáticos telescópios, de menor ou de maior potência.  Surgem objetos celestes admiráveis, fundamentalmente entra em cena a belíssima e sempre tão buscada e observada Nebulosa do Anel.
A sua origem é muito antiga, estando igualmente presente na cultura grega, que nela via a representação do instrumento musical inventado pelo deus Hermes, a partir da carapaça de uma tartaruga. A Lira era tocada de forma sublime por Orfeu, uma das figuras mitológicas que participaram na viagem de Jasão, com os Argonautas, em busca do Velo Dourado. Segundo a lenda, Orfeu ficara irremediavelmente apaixonado pela sua falecida esposa, Eurídice, negando-se a dar atenção a outras mulheres - situação delicada, pois quando tocava a Lira qualquer mulher que o ouvisse se enamorava perdidamente pelo músico. Desceu então ao mundo dos mortos para resgatar Eurídice e conseguiu um acordo nesse sentido, mas Orfeu não poderia olhar para trás, enquanto o espírito da esposa o seguisse para fora do reino das almas. Prestes a conseguir recuperá-la, o músico não resiste e olha para trás, junto à entrada para o mundo dos vivos, apenas para vislumbrar o espírito de Eurídice a cair de volta para o abismo.
Frustradas pela falta de atenção por parte de Orfeu para com elas, algumas mulheres matam-no e atiram a Lira ao rio. Numa versão diferente, conta-se que teria sido Dionísio que, tomado de inveja por Orfeu dedicar as suas músicas a Apolo, enviou os seus seguidores para assassinarem o músico.
Zeus ordena então a um abutre que recolha a Lira e a coloque no céu, em memória da arte de Orfeu. É por esta razão que algumas ilustrações da constelação mostram a Lira envolta na figura de uma ave ( um abutre, águia ( de Zeus ) ou corvo ( de Apolo - ver próximo parágrafo) ).
Uma variante do mito conta que a Lira teria sido arremessada pelo angustiado Orfeu, após a tentativa falhada de resgatar Eurídice, e recolhida pelo corvo de Apolo, que resolve colocá-la no céu devido ao encanto que sentira ao ouvir as melodias que nela haviam sido tocadas em sua honra.

05 novembro, 2019

URUBU (Coragyps atratus)


O urubu-de-cabeça-preta (nome científico: Coragyps atratus) é uma espécie de ave catartiforme da família Cathartidae, pertencente ao grupo dos abutres do Novo Mundo. Deste grupo, é uma das espécies mais frequentemente observadas, devido ao fato de realizar voos planados em correntes térmicas a grandes alturas e por possuir atividade durante todo o dia.
Seu nome científico vem do grego korax = corvo; e gups = abutre, urubu; e do latim Atratus = vestido de preto, vestido de luto.
O urubu-de-cabeça-preta, como as outras espécies de urubus, possui a cabeça depenada, sendo um pouco rugosa. Essa espécie possui uma boa visão e um olfato apurado, mas não tanto como seu parente mais próximo, o urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura. S '), que localiza a carcaça três vezes mais rápido que essa espécie. Isto se deve ao fato de que a parte do seu cérebro que se encarrega do instinto olfativo é cerca de três vezes maior do que a dos urubus-de-cabeça-preta. Possui de 56-74 cm de comprimento, com envergadura de 1,33-1,67 m. Seu peso médio é 1.18 kg (macho) 1.94 kg (fêmea) nas zonas tropicais; e entre 1,6-3 kg na América do Norte e Andes.Urubus que habitam os Andes e a América do Norte são mais pesados,pesando em média 2.15 kg, já os que os que habitam nas planícies da América central e do Sul,pesam geralmente 1.6 kg .

Os urubus-de-cabeça-preta fazem ninhos em terrenos longe da presença humana, junto do solo e nunca são feitos a mais de 50 cm de altura. Os ovos, de cor cinza ou verde-pálida, são incubados por ambos os genitores durante 32 a 40 dias. Os juvenis eclodem com plumagem branca e são alimentados por regurgitação. Com o passar dos dias, os juvenis ganham uma cor branco-rosada e penas um pouco azuladas. O primeiro voo ocorre por volta das 10 a 11 semanas de vida e com cerca de 3 meses já têm a plumagem de adulto.

O urubu-de-cabeça-preta alimenta-se de carniças e frutas em decomposição como a pupunha. Este modo de alimentação necrófaga confere-lhes grande importância ecológica, pois ajudam a eliminar carcaças do ecossistema. Em áreas habitadas por humanos, eles também se alimentam de matéria em decomposição em depósitos de lixo. Seu sistema digestivo é muito eficaz e graças ao seu ácido estomacal ele é capaz de digerir nervos e ossos.
Subespécies
    Coragyps atratus atratus (Bechstein, 1793) - habita o extremo Sul dos Estados Unidos da América e no Norte do México; comprimento: 56-74 cm; peso : 2000 g (macho) 2750 g (fêmea); envergadura:137-167 cm;massa média da subespécie: 2177 g.
    Coragyps atratus brasiliensis (Bonaparte, 1850) - habita na porção tropical do México, e na América Central até o Norte e Leste da América do Sul; comprimento: 56-74 cm ; peso médio : 1180 g (macho) 1940 g (fêmea); envergadura:137-167 cm;massa média da subespécie: 1640 g.
    Coragyps atratus foetens (M. H. C. Lichtenstein, 1817) - ocorre no Oeste da América do Sul; Comprimento : 56-74 cm ; peso médio : 2000 g (macho) 2750 (fêmea); envergadura : 137-167 cm;massa média da subespécie: 2177 g.

Fonte: Wikipedia