Total de visitantes

02 dezembro, 2019

Constelação da Lira/ Harpa (Lyra)


A Lyra é uma constelação sempre maravilhosa e nos trazendo seu encantamento, seja através a observação a olho nú, ou através binóculos e telescópios.A Lyra, enquanto um instrumento musical, pode sempre estar nos apresentando apenas um dos instrumentos de sua grande orquestra….; ou pode sempre estar nos apresentando alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra;. e ainda o maestro apontando seu super telescópio para poder amealhar outros demais instrumentos/objetos celestes que aguardam serem revelados ao público sempre disposto a aplaudir a doce musicalidade advinda dessa belíssima constelação dos céus estrelados do Norte. O simples e singular instrumento musical da Lyra acontece quando a observamos a olho nu e nos deixamos encantar pela delicada música realizada através de suas cordas tremulantes sendo dedilhadas pelo mito de Orpheu. Alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra acontece quando a observamos através simpáticos telescópios, de menor ou de maior potência.  Surgem objetos celestes admiráveis, fundamentalmente entra em cena a belíssima e sempre tão buscada e observada Nebulosa do Anel.
A sua origem é muito antiga, estando igualmente presente na cultura grega, que nela via a representação do instrumento musical inventado pelo deus Hermes, a partir da carapaça de uma tartaruga. A Lira era tocada de forma sublime por Orfeu, uma das figuras mitológicas que participaram na viagem de Jasão, com os Argonautas, em busca do Velo Dourado. Segundo a lenda, Orfeu ficara irremediavelmente apaixonado pela sua falecida esposa, Eurídice, negando-se a dar atenção a outras mulheres - situação delicada, pois quando tocava a Lira qualquer mulher que o ouvisse se enamorava perdidamente pelo músico. Desceu então ao mundo dos mortos para resgatar Eurídice e conseguiu um acordo nesse sentido, mas Orfeu não poderia olhar para trás, enquanto o espírito da esposa o seguisse para fora do reino das almas. Prestes a conseguir recuperá-la, o músico não resiste e olha para trás, junto à entrada para o mundo dos vivos, apenas para vislumbrar o espírito de Eurídice a cair de volta para o abismo.
Frustradas pela falta de atenção por parte de Orfeu para com elas, algumas mulheres matam-no e atiram a Lira ao rio. Numa versão diferente, conta-se que teria sido Dionísio que, tomado de inveja por Orfeu dedicar as suas músicas a Apolo, enviou os seus seguidores para assassinarem o músico.
Zeus ordena então a um abutre que recolha a Lira e a coloque no céu, em memória da arte de Orfeu. É por esta razão que algumas ilustrações da constelação mostram a Lira envolta na figura de uma ave ( um abutre, águia ( de Zeus ) ou corvo ( de Apolo - ver próximo parágrafo) ).
Uma variante do mito conta que a Lira teria sido arremessada pelo angustiado Orfeu, após a tentativa falhada de resgatar Eurídice, e recolhida pelo corvo de Apolo, que resolve colocá-la no céu devido ao encanto que sentira ao ouvir as melodias que nela haviam sido tocadas em sua honra.