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22 março, 2018

A Concha do Gastrópode



A concha (do termo latino conchula, através de *concla), também chamada de itã, sambá e tambá, é um órgão rígido, muitas vezes externo, característico dos moluscos. A morfologia da concha é uma das características usadas para classificar estes animais:

    Os bivalves, como o nome indica, têm uma concha formada por duas peças;
    Os gastrópodes, como os caracóis, têm geralmente uma concha assimétrica, muitas vezes desenhada em espiral; mas as lesmas podem ter um rudimento de concha interior;
    Os cefalópodes, como o choco, têm uma concha interna, mas o náutilo possui uma concha exterior.

As conchas são formadas por nácar, uma mistura orgânica de camadas de bifes (uma escleroproteína), seguida de uma capa intermédia de calcite ou aragonite, e por último uma camada de carbonato de cálcio (CaCO3) cristalizado.

O nácar é secretado por células ectodérmicas do manto de certas espécies de moluscos. O sangue dos moluscos é rico em uma forma líquida de cálcio, que se concentra fora do fluxo sanguíneo e se cristaliza como carbonato de cálcio. Os cristais individuais de cada camada diferem na sua forma e orientação. O nácar deposita-se de forma contínua na superfície interna da concha do animal (a capa nacarada iridescente, também conhecida como madrepérola). Estes processos proporcionam, ao molusco, um meio para alisar a própria concha e mecanismos de defesa contra organismos parasitas e dejectos prejudiciais.

Quando um molusco é invadido por um parasita ou é incomodado por um objecto estranho que o animal não pode expulsar, entra, em acção, um processo conhecido como enquistação, pelo meio do qual a entidade ofensiva é envolta, de forma progressiva, por camadas concêntricas de nácar. Com o tempo, formam-se pérolas. A enquistação mantém-se até que o molusco morra.

As conchas são muito duradouras: duram mais tempo que os animais de corpo mole que as produzem. Em lugares onde se acumulam grandes quantidades de conchas, formam-se sedimentos que podem converter-se, por compressão, em calcário.

Alguns animais, como os paguros, aproveitam conchas abandonadas para as utilizarem como proteção de seus corpos moles.
Fonte : Wikipedia

15 março, 2018

A Bananeira (pintura em aquarela)








Pintei esta bananeira durante uma tarde de chuva. Há tempos queria pintar uma bananeira em aquarela. Tomei a liberdade de pintar cachos já maduros com a flor típica ao mesmo tempo.  Este quadro tem 50 X 66 cm. Folha cartolina branca.
Sobre as bananeiras:
As bananeiras, figueiras-de-adão, pacobeiras ou pacoveiras são plantas do gênero Musa, um dos três que compõem a família Musaceae, que inclui as plantas herbáceas vivazes, incluindo as bananeiras cultivadas para a produção de fibras (abacás) e para a produção de bananas. Existem cerca de 50 espécies de Musa, utilizadas pelo ser humano para diversas finalidades, originárias do sudeste da Ásia. Muitas variedades de bananas selvagens existem ainda no sudeste da Ásia. Caracterizam-se por um caule suculento e subterrâneo (rizoma), cujo "falso" tronco (um pseudocaule) é formado pelas bainhas superpostas das suas folhas. Estas são grandes, de coloração verde-clara, brilhantes e de forma, em geral, oblonga ou elíptica. As flores dispõem-se numa espiga terminal, em torno do chamado "coração" ou "umbigo" da bananeira, com glomérulos androgínicos, apesar de, na prática, os glomérulos superiores funcionarem apenas como masculinos e os inferiores como femininos. Apresenta ainda brácteas em forma de espata. O "fruto", conhecido como banana, é, na verdade, uma pseudobaga. As espécies do género Ensete, incluindo a bananeira-da-abissínia (Ensete ventricosum), são, vulgarmente, designadas como "falsas bananeiras".
Fonte didática: Wikipedia

13 março, 2018

A Cegonha



As cegonhas (Ciconia spp.) são aves migrantes da família Ciconiidae. As cegonhas têm cerca de 1 metro de altura e 3 kg de peso. O seu habitat é variado e a alimentação inclui pequenos vertebrados. São animais migratórios e monogâmicos. As cegonhas não têm siringe e por isso não emitem sons vocais, emitem sons batendo com os bicos, atividade a que se dá o nome de gloterar.
Devido à procura de ambientes quentes, é recorrente avistar populações de cegonhas principalmente na região centro de Portugal, tornando-se assim uma ave bastante característica da paisagem portuguesa e considerada por muitos um símbolo regional. Existem várias reservas e planos ambientais para a conservação desta ave.
Apesar de em Levítico 11, 18-19, ela ser qualificada como "imunda" ou "impura", a cegonha é considerada, na maioria das vezes, uma ave de bom augúrio.
A cegonha é símbolo da piedade familiar. Na Europa medieval, acreditava-se que a cegonha alimentava seus pais envelhecidos e que era muito dedicada a seus filhotes. Alguns desenhos (como eu fiz) denotam que as cegonhas furavam seu próprio peito para dar sangue aos seus filhotes! No Extremo Oriente, tal qual o grou, ela é considerada um símbolo da imortalidade.

É muito difundida a lenda segundo a qual ela traz os recém-nascidos. Isto está indubitavelmente ligado aos seus costumes de ave migradora, correspondendo seu retorno ao despertar da natureza na primavera.

Na Romênia, havia a crença de que uma criança concebida com amor era sempre trazida pela cegonha; viria a ser chamada de noite das cegonhas uma noite do começo de abril. É a ocasião do acasalamento das cegonhas, pois, embora sejam aves diurnas, elas se acasalam somente à noite e nessa noite de abril. Nesse dia, ao cair da noite, sozinhas ou aos pares, elas deixam seus ninhos e desaparecem no céu a escurecer. Durante essas noites, verificava-se uma tradição: as jovens das aldeias moldávias tinham total liberdade sexual, e as crianças nascidas nove meses depois eram "trazidas pelas cegonhas". Essas crianças, filhas do amor, eram sempre bem acolhidas e não causavam transtorno para suas famílias (porém, geralmente, a jovem anunciava aos pais seu desejo de se casar com o pai da criança).


Contrariamente, também lhe eram atribuídos costumes bárbaros. Ao voltarem para a África, os adultos saudáveis e robustos de um bando se reuniam para matar os elementos que retardassem sua migração, assim como os jovens que não voassem bem. Essa matança, que deveria acontecer numa única noite, impressionou a imaginação popular. Conta-se que, em passado distante, nessa noite, o infanticídio era permitido. Se alguém matasse uma criança nessa noite por causa de alguma deformidade ou de alguma doença incurável, que lhe causasse muito sofrimento, o silêncio de todos acobertaria o crime. O cadáver era levado durante a mesma noite e posto na floresta dos massacres entre os restos das cegonhazinhas ensanguentadas.

Na Europa, dizia-se que as cegonhas puniam a fêmea infiel ao seu companheiro. Outro costume que persistiu até meados do século XVI, a opinião das cegonhas deveria ser levada em conta em caso de condenação à morte. Se uma delas viesse a pousar na borda da fonte perto da qual se tinha armado o cadafalso, ou se ela voasse incessantemente ao redor da árvore na qual se realizaria o enforcamento, o condenado seria agraciado, porque pensava-se que o julgamento teria algum defeito, denunciado pela cegonha, que, de certa forma, fazia-se de mensageira da vontade divina.
Fonte: wikipedia

05 março, 2018

A Âncora




Uma âncora (ancora) é um instrumento náutico pesado, geralmente de metal, que permite fazer presa em fundos rochosos, lodosos ou arenosos, fixando temporariamente os navios na posição desejada.

Garrar é o termo empregue para designar que a âncora não agarra e se arrasta ao fundo por causa da corrente ou do vento forte .

Uma âncora moderna é geralmente formada por uma haste terminada pela cruz, à qual se ligam os braços com patas pontiagudas e espalmadas terminadas em orelhas para penetração no fundo ou fixação sob uma rocha. O  arganéu, na outra extremidade da haste, permite a fixação da amarra que liga a âncora ao navio. Na cruz da âncora pode fixar-se o arinque, que liga a uma boia.
A âncora é considerada um símbolo de firmeza, força, tranquilidade, esperança e fidelidade. Dessa maneira, ela representa a parte estável do nosso ser, ou seja, aquela que, em meio as tempestades, é capaz de manter a estabilidade dos barcos.
Por vezes, porém, a âncora simboliza o atraso e a barreira, na medida em que se fixa em determinado lugar.

Para os marinheiros, a âncora é o último refúgio, ou seja, a esperança na tempestade. Por esse motivo, ela simboliza também o conflito entre o sólido (a terra) e o líquido (a água). Diante disso, O conflito precisa ser resolvido para que a terra e a água juntas fecundem em harmonia.
Há uma outra representação que separa a âncora em duas partes: um semicírculo e uma cruz.

O semicírculo virado para cima representa o mundo espiritual. A cruz representa a existência real e contínua no mundo material.

Essa combinação cria a cruz da escora. A cruz de escora é um símbolo oculto da cruz do tempo no qual os cristãos do império romano tiveram que praticar sua religião em segredo por causa das perseguições.

Fonte Wikipedia

01 março, 2018

O Alfabeto Latino Moderno



Alfabeto ou abecedário é uma forma de escrita classificada como "segmental", pois possui grafemas que representam fonemas (unidade básica de som) de uma língua, podendo ser classificada também como uma escrita fonética, pois procura representar os fonemas por um determinado signo.

A palavra é de origem grega (alphabetos), através do latim (alphabetum), constituída pelas duas primeiras letras do alfabeto grego (alfa e beta, correspondentes às nossas letras A e B, respectivamente), e significa um conjunto de letras mas não são usadas para escrever.

Apesar de ter se tornado comum o termo alfabeto por alfa e beta, o idioma fenício séculos antes já trazia Alef e Bet, as duas primeiras letras. O alfabeto tem uma ordem que se emprega por exemplo, para a ordenação em dicionários e enciclopédias em papel, ou em listas de coisas.

O alfabeto em uso na língua portuguesa é o alfabeto latino, do qual se usam 26 letras:
Alfabeto:

A – B – C – D – E – F – G – H – I – J – K – L – M – N – O – P – Q – R – S – T – U – V – W – X – Y – Z
Principais Alfabetos:
Alfabeto latino
Ver artigo principal: Alfabeto latino

Também conhecido como alfabeto romano, é o sistema de escrita alfabética mais utilizado no mundo, e é também o mais utilizado para escrever a língua portuguesa e a maioria das línguas da Europa ocidental e central e das áreas colonizadas por europeus. Ao longo dos séculos XIX e XX, o alfabeto latino tornou-se também o alfabeto preferencialmente adotado por várias outras línguas, em especial pelas línguas indígenas de zonas colonizadas por europeus que não tinham sistemas de escrita próprios. O alfabeto latino, utilizado pelos romanos a partir do século VII a. C., derivou do alfabeto etrusco, que por sua vez evoluiu a partir do alfabeto grego. Das 26 letras etruscas, os romanos adotaram 20: A, B, C, D, E, Z, H, I, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, V, X. Depois de alguns séculos, foram inseridas gradualmente as demais letras.
Alfabeto grego
Ver artigo principal: Alfabeto Grego

O alfabeto utilizado na Língua grega foi desenvolvido em torno do século IX a.C., sendo utilizado até os dias de hoje, tanto no grego moderno como também na matemática, física e astronomia. O alfabeto grego foi escrito mediante um silabário, utilizado em Creta e em zonas da Grécia continental entre os séculos XVI a.C. e XII a.C. é conhecido como linear B. O Grego que reproduz tem semelhanças com uma versão passada dos dialetos Arcado-cipriota e Jónico-ático, dos quais provavelmente é antepassado. É conhecido habitualmente como grego micênico. Acredita-se que o alfabeto grego deriva de uma variante do semítico, introduzido na Grécia pelos fenícios. Dado que o alfabeto semérico não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético em grego para representar as vogais. Este facto pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das línguas Europeias.
Alfabeto cirílico
Ver artigo principal: Alfabeto cirílico

O alfabeto glagolítico foi criado pelos missionários cristãos bizantinos Cirilo e Metódio, ou por seus discípulos, para fornecer uma base escrita para as línguas eslavas. Baseado principalmente nos alfabetos grego e, para os sons não-helênicos, no glagolítico, o cirílico é ainda hoje usado por boa parte das línguas eslavas, bem como por diversas línguas não-eslavas faladas no território correspondente à antiga União Soviética.
Alfabeto glagolítico
Ver artigo principal: Alfabeto glagolítico

O alfabeto glagolítico foi criado pelos missionários cristãos bizantinos Cirilo e Metódio para fornecer uma base escrita para as línguas eslavas. Hoje em dia não é mais usado, tendo sido suplantado pelo alfabeto cirílico.
Alfabeto hangul
Ver artigo principal: Hangul

Criado pelo Rei Sejong e implantado em 1446, é o alfabeto utilizado na Língua coreana e foi criado para substituir os Hanjas (logogramas advindos da China). Apesar de se parececer com um sistema de escrita silabário, consiste em blocos silábicos que unem letras individuais de acordo com a forma de cada uma delas.

Fonte: wikipedia

CURIOSIDADE:

Fiz a criatura baseado em um rascunho que fiz em um papel avulso há anos!